segunda-feira, 16 de março de 2009
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Blogue da Jana
1. Primeiro, uma descrição do blog pela autora Jana Lauxen:
Trata-se de um lugar onde, livremente, eu meto o bedelho onde não fui chamada.
2. Quem é a autora? O que faz? E quando começou a blogar?
Meu primeiro blogue eu criei em 2006. Se chamava Maldita Consciência e só eu sabia de sua existência. Depois troquei para o Fotolog, mas saí porque queria postar textos, e não legendas. Então entrei para o Blogspot em 2008 e meu mundo ficou cor de rosa. Como sou escritora, o blogue para mim é um braço direito. Primeiro porque publicar somente em livros e meios impressos, além de ser mais difícil, restringe demais o número de leitores. Na internet não: o acesso é ilimitado, e rola uma interação bacana demais.
3. Quais suas fontes de inspiração para escrever? Qual a contribuição de seu cotidiano e profissão (se houver)?
Tudo que escrevo é extraído do cotidiano. Não exatamente o meu, mas o de todas as pessoas. Para a tragédia ou para a comédia, o ser humano é uma fonte de inspiração inesgotável. Plagiar o que a vida escreve é ter histórias para contar por um longo tempo.
4. Conte o que seu blog possui de diferente dos outros:
Minha foto, à direita, na barra vertical. Até onde eu sei, é o único blogue que possui este adereço.
5. Fale sobre seu livro e a ligação dele com o Blogue da Jana:
Por incrível que pareça, não há nenhuma ligação entre eles. Escrevi Uma Carta por Benjamin em uma época que, inclusive, estava sem internet. Aliás, talvez tenha sido por isso que o escrevi, rarara.
6. O brasileiro gosta de literatura e poesia? Comente sobre seu ponto de vista.
Até gosta, mas muitos outros mais poderiam gostar se a literatura fosse tratada de um jeito mais leve e divertido na escola. É a velha conversa: dão Machado de Assis para um pré-adolescente de doze anos e depois reclamam que o pobre não lê nem tirinha de jornal. Claro, traumatizou!
7. Com qual freqüência você escreve? Já teria se tornado um compromisso escrever no blog?
Não gosto de escrever e guardar. Para mim não faz muito sentido. Até porque, o que eu escrevi eu já sei, então acho mais legal ver o que as outras pessoas pensam sobre o que eu pensei. O blogue virou um compromisso divertido, que no fim das contas me incentiva a escrever todo dia.
8. Como você vê a Blogosfera, se tratando do número de blogs e da rentabilização?
O surgimento da blogosfera é, para mim, quase mais importante que o descobrimento do fogo. Sem ela eu estaria condenada a viver restrita aos arredores da minha cidade, e só. É um movimento (quer queiram, quer não queiram) que só tende a crescer, e trará a emancipação de muita gente, que se livrará de empregos chatos, horários apertados e chefes xaropes para viverem felizes para sempre postando em seus blogues. E ganhando dinheiro – o que é ainda mais fenomenal.
9. Você já precisou enfrentar plagiadores? Como lida com esse assunto?
Se plagiaram, não fiquei sabendo. E na verdade, não estou nem aí para isso. Acho que muita gente fica tão paranóica achando que será copiada, que trava, não sai do lugar. Honestamente: porque vão copiar um texto meu se existe tanto autor melhor e mais conhecido para ser plagiado? Depois, SE plagiaram, e daí? A fonte é minha, então que se danem.
10. Indique um post escrito por você que seja especial e diga por que:
Depois de todo o bafafá acerca daquela besteira do arcebispo que excomungou todo mundo, menos o estuprador, jurei que não escreveria nada a respeito. Que sequer me dignaria a opinar sobre assunto tão sem fundamento. Mas aí tive uma idéia e não pude evitar: quando vi, saiu. E, no momento, este é o meu post preferido, porque foi a opinião mais educada e diplomática que já dei em minha vida: Prezado e estimado Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho,
11. Quais os objetivos para o blog?
Vou continuar. Por mais que pretenda ser escritora e ter livros e substituir a Martha Medeiros quando ela sair de férias, não tenho nenhuma vontade de abandonar meu blogue querido. Ali é meu melhor canal de comunicação, e eu não troco o monitor, suas facilidades e seu alcance por nenhuma publicação impressa desse mundo. Sério.
12. Você assina e autoriza a publicação dessas declarações?
Claro!
Trata-se de um lugar onde, livremente, eu meto o bedelho onde não fui chamada.
2. Quem é a autora? O que faz? E quando começou a blogar?
Meu primeiro blogue eu criei em 2006. Se chamava Maldita Consciência e só eu sabia de sua existência. Depois troquei para o Fotolog, mas saí porque queria postar textos, e não legendas. Então entrei para o Blogspot em 2008 e meu mundo ficou cor de rosa. Como sou escritora, o blogue para mim é um braço direito. Primeiro porque publicar somente em livros e meios impressos, além de ser mais difícil, restringe demais o número de leitores. Na internet não: o acesso é ilimitado, e rola uma interação bacana demais.
3. Quais suas fontes de inspiração para escrever? Qual a contribuição de seu cotidiano e profissão (se houver)?
Tudo que escrevo é extraído do cotidiano. Não exatamente o meu, mas o de todas as pessoas. Para a tragédia ou para a comédia, o ser humano é uma fonte de inspiração inesgotável. Plagiar o que a vida escreve é ter histórias para contar por um longo tempo.
4. Conte o que seu blog possui de diferente dos outros:
Minha foto, à direita, na barra vertical. Até onde eu sei, é o único blogue que possui este adereço.
5. Fale sobre seu livro e a ligação dele com o Blogue da Jana:
Por incrível que pareça, não há nenhuma ligação entre eles. Escrevi Uma Carta por Benjamin em uma época que, inclusive, estava sem internet. Aliás, talvez tenha sido por isso que o escrevi, rarara.
6. O brasileiro gosta de literatura e poesia? Comente sobre seu ponto de vista.
Até gosta, mas muitos outros mais poderiam gostar se a literatura fosse tratada de um jeito mais leve e divertido na escola. É a velha conversa: dão Machado de Assis para um pré-adolescente de doze anos e depois reclamam que o pobre não lê nem tirinha de jornal. Claro, traumatizou!
7. Com qual freqüência você escreve? Já teria se tornado um compromisso escrever no blog?
Não gosto de escrever e guardar. Para mim não faz muito sentido. Até porque, o que eu escrevi eu já sei, então acho mais legal ver o que as outras pessoas pensam sobre o que eu pensei. O blogue virou um compromisso divertido, que no fim das contas me incentiva a escrever todo dia.
8. Como você vê a Blogosfera, se tratando do número de blogs e da rentabilização?
O surgimento da blogosfera é, para mim, quase mais importante que o descobrimento do fogo. Sem ela eu estaria condenada a viver restrita aos arredores da minha cidade, e só. É um movimento (quer queiram, quer não queiram) que só tende a crescer, e trará a emancipação de muita gente, que se livrará de empregos chatos, horários apertados e chefes xaropes para viverem felizes para sempre postando em seus blogues. E ganhando dinheiro – o que é ainda mais fenomenal.
9. Você já precisou enfrentar plagiadores? Como lida com esse assunto?
Se plagiaram, não fiquei sabendo. E na verdade, não estou nem aí para isso. Acho que muita gente fica tão paranóica achando que será copiada, que trava, não sai do lugar. Honestamente: porque vão copiar um texto meu se existe tanto autor melhor e mais conhecido para ser plagiado? Depois, SE plagiaram, e daí? A fonte é minha, então que se danem.
10. Indique um post escrito por você que seja especial e diga por que:
Depois de todo o bafafá acerca daquela besteira do arcebispo que excomungou todo mundo, menos o estuprador, jurei que não escreveria nada a respeito. Que sequer me dignaria a opinar sobre assunto tão sem fundamento. Mas aí tive uma idéia e não pude evitar: quando vi, saiu. E, no momento, este é o meu post preferido, porque foi a opinião mais educada e diplomática que já dei em minha vida: Prezado e estimado Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho,
11. Quais os objetivos para o blog?
Vou continuar. Por mais que pretenda ser escritora e ter livros e substituir a Martha Medeiros quando ela sair de férias, não tenho nenhuma vontade de abandonar meu blogue querido. Ali é meu melhor canal de comunicação, e eu não troco o monitor, suas facilidades e seu alcance por nenhuma publicação impressa desse mundo. Sério.
12. Você assina e autoriza a publicação dessas declarações?
Claro!
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1 Responses to “Blogue da Jana”
16 de março de 2009 às 21:45
Há, mas essa guria tá em todas...
Inteligente, divertida, provocadora, essa é a Jana...
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